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Criadouro de Aves Domésticas Ornamentais

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5 de jan. de 2014

Diário da Criação 03/14

Já sabíamos que a criação de periquitos australianos, principalmente em colônia, traria consigo o risco de mortes de fêmeas e filhotes por parte de outros indivíduos.

Mas até que as brigas de pose de ninho não trouxe morte de matrizes. Apenas uma fêmea normal cobalto com filhotes no ninho amanheceu com a cabeça machucada e com todos os filhotes mortos.

Depois disso não tivemos mais problemas. Entretanto, neste verão, tive neste início de ano novos ataques a filhotes.

Não sei se foi estresse com fogos de artifícios (apesar que aqui onde estamos o barulho foi bem menor do que no Rio) ou pelo calor excessivo.

Estava tudo indo bem, dois ninhos adjuntos com cinco filhotes cada. Até que no dia 1º o filhote mais velho de cada ninho saiu e foram para os poleiros. Desde quando começamos, todo filhote que saia do ninho ficou do lado de fora e todos se criaram.

Mas, destes dois que saíram no dia primeiro, um filhote normal malva estava muito sentido. O mesmo foi devolvido para o ninho. Resultado, no dia seguinte, dois de seus irmãos estavam no ninho com a cabeça arrebentada. Estão vivos, mas muito machucados. Foram postos para fora do ninho e estão pelo chão do viveiro. Um normal malva e um AR cobalto.

E no dia seguinte, no ninho ao lado, onde tinham quatro aves, uma saiu bem do ninho e um filhote lutino, importantíssimo na nossa criação (queremos nos fixar nos INOS e rendados), amanheceu com a cabeça arrebentada também.

Hoje, 05/01, eles estão no chão do viveiro com as cabeças machucadas. Não sei sobre o futuro deles, mas estamos torcendo por eles.

Agora, o que fica em nossas cabeças, quais as causas que levaram a estes ataques? Calor excessivo fizeram as mães se livrarem de alguns filhotes em prol dos demais,  uma outra fêmea querendo se apoderar dos ninhos? Não sabemos, mas é muito chato vermos filhotes crescerem de forma linda e amanhecerem machucados.

Aos amigos com experiência em criação de POAS em colônia, gostaríamos muito da opinião de vocês!!!

Nossa experiência era somente em casais separados em suas gaiolas de cria, onde todo comportamento anormal, levava a exclusão do plantel da ave responsável.

3 comentários:

  1. Oi, Rodrigo, talvez o problema dos ataques estejam na relação de números de ninho vs casal. Na criação em colônia, recomenda-se que o número de ninhos seja o dobro do número de casais.

    Uma outra questão é a proximidade dos ninhos e a altura. Sugiro que os ninhos fiquem a uma altura mínima de 1 metro e uma distância de uns 20 cm de um para o outro. O link abaixo é de uma foto do viveiro de Eliseu, um colega meu, que também mora em maricá.

    http://imageshack.us/a/img836/5075/foto2594p.jpg

    http://imageshack.us/a/img42/9559/foto2592.jpg


    Essas fotos dão uma boa ideia de como distribuir os ninhos na tentativa de minimizar a disputa pelo melhor ninho.

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  2. Obrigado pelo comentário!!! Foi extremamente válido e pertinente.

    Pensarei em algo para resolver estes detalhes, do espaço. Pois já tenho mais ninhos do que fêmeas.

    Tem como me passar os contatos do Eliseu de Maricá?

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